Correr pela manhã junto ao rio. Beber um café no Clube Naval de Lisboa enquanto os barcos se perfilam para entrar e sair da Doca de Belém. Atravessar o Jardim Vasco da Gama. Parar sempre maravilhado diante do Pavilhão Tailandês oferecido pelo reino da Tailândia. Veio pelo mesmo caminho que os portugueses fizeram há cinco séculos, não tem um único prego ou parafuso – os seus encaixes de madeira são emblemáticos da construção tradicional tailandesa –, e foi inaugurado pela princesa da Tailândia em 2012. Fazer umas compras no El Corte Inglês do Restelo. Passar por casa para deixar as coisas e apanhar uma toalha de praia. Ir de comboio para Sintra e apanhar o eléctrico para a Praia das Maçãs.
Almoçar peixe junto ao mar. Dar um mergulho e voltar para Lisboa ainda com o sal no corpo. Passar pelo Centro Cultural de Belém no regresso. Duas exposições novas! Uma delas sobre arte russa contemporânea. Uma fila de turistas asiáticos espera para visitar o Mosteiro dos Jerónimos. Lisboa vibra com vida. Os miúdos correm pela Praça do Império ziguezagueando entre os bancos de jardim e os casais apaixonados de sorriso perpétuo. Chegar a casa e trabalhar um pouco. Lá fora fica o bulício da cidade metamorfoseando-se um pouco todos os dias, convergindo cada vez mais para a Europa e para a modernidade. O antigo mistura-se com o contemporâneo. O passado com o futuro. É um luxo poder viver aqui.
Entre o rio e a cidade espraiada pelas suas sete colinas, a Villa dos Coches está na proximidade de tudo quanto de melhor Lisboa tem para oferecer. Além de bem servida de transportes públicos, encontra-se numa distância a pé de alguns dos locais mais interessantes e emblemáticos da cidade, como é o caso do Palácio de Belém, do CCB, do MATT ou do Mosteiro dos Jerónimos.
Edificada sob a égide de uma continuidade fluida, a Villa dos Coches comporta os elementos mais nobres da faustosa arquitectura tradicional que ainda podemos observar nos inúmeros palacetes na sua cercania e introduz elementos de contemporaneidade que dialogam, em estilo e em escala, com a vibrante arquitectura moderna que a rodeia. Representa o que de melhor herdámos da história e o que de melhor lhe queremos legar. Uma casa sobre o Tejo com vista para o futuro.
Morar na Villa dos Coches é viver no epicentro do que de melhor e de mais criativo se faz na cultura em Portugal. Além dos monumentos existentes, testemunhos colectivos da história de um país e do seu povo, ergueram-se museus, espaços de exposição e salas de espectáculo ímpares.
O Centro Cultural de Belém é talvez o exemplo mais paradigmático. Não só expõe a Colecção Berardo, constituída por uma incrível mostra de arte moderna e contemporânea, como recebe espectáculos de teatro, dança e música e exposições temporárias imperdíveis. O ainda recente MAAT – Museu de Arte, Arquitectura e Tecnologia – já se tornou numa referência da vida cultural portuguesa. Está na linha da frente dos dispositivos culturais na definição do que é e do que pode vir a ser a arte contemporânea.
Com tanta e tão variada oferta cultural naquela zona, é quase impossível sair-se de casa sem que estejam a acontecer coisas ou sem que se descubra um pouco mais da história de Lisboa pelo prisma dos seus monumentos. E celebrar a cultura presente e viva e os testemunhos da nossa longa história é talvez a forma mais adequada e completa de celebrar a vida.
Embora a zona onde se insere a Villa dos Coches se tenha modernizado grandemente nos últimos vinte anos, não há escassez de lojas tradicionais. A par da incrível oferta na restauração, existem talhos, padarias, minimercados e até um supermercado do El Corte Inglês. É uma zona habitacional, pelo que nela se desenvolve um muito interessante comércio cujo pendor mais tradicionalista já se encontra diluído pela presença de um robusto comércio moderno e cosmopolita.
O próprio Centro Cultural de Belém dispõe de uma zona comercial com uma oferta variada. Lá encontramos o Centro Português de Serigrafia, a Hangar Design Store, a Galeria de Arte Periférica e também uma livraria Bertrand, uma loja de brinquedos e até um cabeleireiro.
Nos primeiros e terceiros domingos de cada vez há lugar para a Feira de Antiguidades e Artesanato de Belém, nos jardins Vasco da Gama, onde acorrem antiquários, coleccionadores e artesãos com os objectos que podem tornar um espaço único ou abrilhantar uma ocasião especial. E é mesmo à porta de casa.
É perfeitamente possível viver na Villa dos Coches sem se fazer uma única refeição em casa. A Versailles e a sua incrível secção de confeitaria e pastelaria fica a menos de vinte metros. No Museu dos Coches há a Santini com os melhores gelados de Lisboa; andando apenas um pouco mais, os Pastéis de Belém, que dispensam apresentações. Para uma refeição mais sofisticada, não faltam escolhas. O SUD, para além de uma ementa de base mediterrânica e italiana ímpar, oferece ainda uma multitude de espaços que complementam a experiência de refeição de uma forma absolutamente única.
No CCB, mesmo ali ao lado, o Este Oeste e a sua oferta de gastronomia italiana e japonesa, tudo feito com tempo e investido de um cuidado raro. No Vela Latina, come-se ou petisca-se mesmo em cima do rio num ambiente tão descontraído como sofisticado, numa esplanada onde a tarde se converte em noite entre garfadas e risos. Galardoado com uma estrela Michelin, o Feitoria apresenta uma proposta de cozinha de autor baseado na excelência do produto e no respeito pelos produtores. É perfeitamente possível viver na Villa dos Coches sem se fazer uma única refeição em casa.
Entre o rio e a cidade espraiada pelas suas sete colinas, a Villa dos Coches está na proximidade de tudo quanto de melhor Lisboa tem para oferecer. Além de bem servida de transportes públicos, encontra-se numa distância a pé de alguns dos locais mais interessantes e emblemáticos da cidade, como é o caso do Palácio de Belém, do CCB, MAAT ou do Mosteiro dos Jerónimos.